Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos

TÍTULO DO PROJETO: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - EPESMEL: Educando Corações de Crianças e Adolescentes! Termo de Colaboração Nº 25001/2017
PERÍODO DE EXECUÇÃO
TIPO DE SERVIÇO: Serviço da Política de Assistência Social – Proteção Social Básica - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Familiares e Comunitários. INÍCIO 01/01/2018 TÉRMINO 31/10/2018

Número de Atendimentos: Metas conveniadas com a Secretaria Municipal de Assistência Social

Londrina – Urbano I Meta
Atendimento Modalidade I * 150
Atendimento Modalidade II* 215

* Atendimento Modalidade I compreende o atendimento a crianças e adolescentes de 06 a 13 anos

* Atendimento Modalidade II, compreende o atendimento à adolescentes de 14 a17 anos

Paiquerê - Rural Meta
Atendimento Modalidade I * 25
Atendimento Modalidade II* 50

*Modalidade I, adolescentes de 12 e 13 anos.

*Modalidade II de 14 a 17 anos.

ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA:

Londrina: Av. Angelina Ricci Vezozzo, 85 – Parque das Indústrias – Londrina
Em atendimento demandas de todas as regiões de Londrina.
Horário de Funcionamento: 7:30h às 17:30h
Telefone: 3325-4128

Paiquerê: Rua General Ozório, 425 - Distrito de Paiquerê - Londrina
Distrito e Região
Horário de Funcionamento: 8:00h às 17:00h
Telefone: 3398-4455

PÚBLICO ALVO:

Formas de Acesso:
As crianças e adolescentes poderão ser encaminhados:
  • Preferencialmente pelos serviços PAIF e PAEFI, desenvolvidos no âmbito do CRAS e CREAS;
  • Pelo Conselho Tutelar;
  • Pela Vara da Infância e Juventude;
  • Através dos demais serviços socioassistenciais, com prioridade aos encaminhamentos da rede de serviços da Proteção Social Especial;
  • Pelas demais políticas públicas;
  • Pela procura espontânea de pais ou responsáveis.
  • Para ocupação das vagas estipuladas em meta, deverá ser respeitado o critério de desproteção social, priorizando a inserção dos usuários do grupo prioritário e encaminhados pela rede socioassistencial.



    OBJETIVOS GERAIS - Crianças e Adolescentes de 06 a 13 anos
  • Complementar o trabalho social com família, prevenindo a ocorrência de situações de risco social e fortalecendo a convivência familiar e comunitária;
  • Prevenir a institucionalização e a segregação de crianças, adolescentes, em especial, das pessoas com deficiência, assegurando o direito à convivência familiar e comunitária;
  • Promover acessos a benefícios e serviços socioassistenciais, fortalecendo a rede de proteção social de assistência social nos territórios;
  • Promover acessos a serviços setoriais, em especial das políticas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer existentes no território, contribuindo para o usufruto dos usuários aos demais direitos;
  • Oportunizar o acesso às informações sobre direitos e sobre participação cidadã, estimulando o desenvolvimento do protagonismo dos usuários;
  • Possibilitar acessos a experiências e manifestações artísticas, culturais, esportivas e de lazer, com vistas ao desenvolvimento de novas sociabilidades;
  • Favorecer o desenvolvimento de atividades intergeracionais, propiciando trocas de experiências e vivências, fortalecendo o respeito, a solidariedade e os vínculos familiares e comunitários,
  • Garantir Processo de Formação Continuada para os Trabalhadores do SUAS vinculados ao SCFV EPESMEL.


  • OBJETIVOS GERAIS - Adolescentes de 14 a 17 anos
  • Complementar o trabalho social com família, prevenindo a ocorrência de situações de risco social e fortalecendo a convivência familiar e comunitária;
  • Prevenir a institucionalização e a segregação de adolescentes, em especial, das pessoas com deficiência, assegurando o direito à convivência familiar e comunitária;
  • Promover acessos a benefícios e serviços socioassistenciais, fortalecendo a rede de proteção social de assistência social nos territórios;
  • Promover acessos a serviços setoriais, em especial das políticas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer existentes no território, contribuindo para o usufruto dos usuários aos demais direitos;
  • Oportunizar o acesso às informações sobre direitos e sobre participação cidadã, estimulando o desenvolvimento do protagonismo dos usuários;
  • Possibilitar acessos a experiências e manifestações artísticas, culturais, esportivas e de lazer, com vistas ao desenvolvimento de novas sociabilidades;
  • Favorecer o desenvolvimento de atividades intergeracionais, propiciando trocas de experiências e vivências, fortalecendo o respeito, a solidariedade e os vínculos familiares e comunitários.


  • Em relação às aquisições dos usuários:
  • Dentre as aquisições e conquistas, almeja-se que as crianças e adolescentes durante e após participação no Serviço:
  • Conheçam e acessem os direitos das crianças e adolescentes, socioassistenciais e os direitos humanos;
  • Desenvolvam-se integralmente;
  • Valorizem a diversidade de opiniões e a resolução negociada de conflitos;
  • Tenham garantidas e acessem práticas lúdicas, esportivas, cognitivas, de lazer e cultura;
  • Expressem-se por meio de brincadeiras e atividades lúdicas, ressignificando e simbolizando as experiências vividas;
  • Convivam num ambiente saudável, de respeito e valorização das diversidades étnicas, raciais, religiosas e sexuais;
  • Sintam-se acolhidos e integrados;
  • Expandam seus universos artísticos e culturais, assim como suas habilidades, talentos e aptidões;
  • Tenham maior conhecimento e capacidade de análise crítica da realidade;
  • Sejam protegidos socialmente por suas famílias e comunidades, bem como acessem serviços, programas e equipamentos públicos e,
  • Identifiquem os seus Deveres e se vejam como sujeitos ativos das suas relações, e protagonistas.


  • Trabalho Social essencial ao Serviço

    O processo de trabalho da equipe técnica contemplará a organização de dados e informações sobre o serviço, com listagem nominal atualizada dos usuários, alimentação e consulta permanente do sistema IRSAS e outros sistemas; elaboração de relatórios e prontuários; referência e contra referência com vistas ao acompanhamento e monitoramento dos encaminhamentos realizados; participação nas reuniões de comissões dos serviços e elaboração e execução de plano de capacitação permanente para equipe de trabalho e ofertar:


  • Acolhida;
  • Escuta qualificada;
  • Orientação e encaminhamentos;
  • Busca ativa;
  • Grupos de convívio e fortalecimento de vínculos;
  • Informação, comunicação e defesa de direitos;
  • Fortalecimento da função protetiva da família;
  • Mobilização e fortalecimento das redes sociais de apoio;
  • Organização da informação com banco de dados de usuários e organizações, elaboração de relatórios e/ou prontuários;
  • Desenvolvimento do convívio familiar e comunitário;
  • Mobilização para a cidadania;
  • Inserção em projetos/programas de capacitação e preparação para o trabalho;

  • Em relação Rotina do SCFV EPESMEL e Atividades:

    ACOLHIDA – 7:30h às 7:40h e 13:00h às 13:30h

    Primeiro momento do dia, recepção das crianças e adolescentes para as atividades, através de um ritual de entrada, com espaços adequados, a partir de atitudes, posturas e gestos acolhedores, proporcionando espaços de convivência, de atividades intergeracionais, de escolha e autonomia das crianças e adolescentes.


    RODA DE CONVERSA – Duas vezes por semana – No início ou final dos Encontros ou Oficinas.

    Espaço de socialização de saberes, através de troca de experiências, de conversas, de divulgação que colabora para construção e reconstrução de conhecimentos, e será realizada em diferentes momentos, considerando o perfil do grupo, os encontros, as oficinas de convivência, devidamente planejada, poderá ser realizada inclusive antes das Oficinas ou após a acolhida, duas vezes por semana.


    ENCONTROS E OFICINAS – Diariamente – conforme cronograma -

    Os Agentes Culturais desenvolverão as atividades planejadas, a partir dos Temas Transversais que serão desenvolvidos nos Encontros, através de Percurso Socioeducativo.
    Oficinas, de diferentes linguagens e metodologias, que se constituem estratégias para adesão e participação dos educandos, observando os objetivos e os eixos do SCFV.
    As atividades serão dinâmicas, prazerosas, envolventes.



    AVALIAÇÃO DAS AÇÕES SOCIOEDUCATIVAS

    Avaliação será continuada, qualitativa, e colaborará para o planejamento das ações e para organização dos grupos; inclusive com a utilização de instrumentos de registros.



    ENCERRAMENTO

    As atividades dos grupos encerrarão simultaneamente, e os agentes culturais e acompanharão esse momento até o portão de saída, inclusive orientando em relação ao acesso ao transporte coletivo, antes da saída dos espaços das atividades, crianças e adolescentes organizarão os materiais e recursos utilizados.



    FORMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES OU DOS PROJETOS E DE CUMPRIMENTO DAS METAS A ELES ATRELADAS.

    O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos EPESMEL será desenvolvido observando a Legislação vigente, as Orientações Técnicas e o Edital de Chamamento 001/2017 no que tange as orientações e sugestões metodológicas, que nortearão os planejamentos das Atividades, e também consideraremos as avaliações oriundas da participação das crianças e adolescentes nesse processo, sempre com ênfase ao alcance dos objetivos e eixos do SCFV, de acordo com o ciclo de vida dos grupo.
    O SCFV para crianças e adolescentes será desenvolvido com enfoque pautado numa intervenção formadora, deliberada, planejada e participativa que cria situações desafiadoras que estimulam a capacidade reflexiva e crítica e os orienta na construção e reconstrução de suas vivências na família, na comunidade e na sociedade, contribuindo para o processo de formação de sua identidade pessoal, para o seu futuro profissional, mas principalmente para ser cidadão ativo e protagonista de suas decisões e escolhas.
    As ações qualificadas como socioeducativas serão realizadas em grupos e voltadas a assegurar convivência e proteção social e promover a defesa e afirmação dos direitos, autonomia e cidadania, propiciando aprendizagens que são construídas na interação entre os sujeitos; como também para criar oportunidades de identificação de interesses e talentos; mas principalmente para desenvolver capacidades e potencialidades, mediante apropriação e sistematização de informações e conhecimentos para atuação crítica e proativa em seus processos pessoais, no mundo do trabalho e em seu meio social.



    DA ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA

    Cada grupo será organizado com a inserção de até 25, crianças e adolescentes, frequentando, de 06 a 17 anos sob a responsabilidade de um agente cultural. A constituição dos grupos terá avaliação técnica, a fim de que os usuários sejam inseridos em grupos mais adequados às suas vivências, necessidades e potencialidades.



    PERCURSOS SOCIOEDUCATIVOS

    As ações socioeducativas também serão organizadas, em Encontros, orientados por percursos pré-estabelecidos e variados, considerando a carga horária de 60% do total de horas das atividades, e através de Oficinas, que podem ser de brincadeiras, recreação, esporte, lazer, arte, cultura, musica, expressão corporal e oralidade, inclusão digital e preparação para o mundo do trabalho, que se constituem estratégias pedagógicas que favorecem e reforçam a adesão e o compromisso das crianças e adolescentes em relação ao serviço, inclusive por serem planejadas a partir da participação e adesão dos mesmos, por proporcionarem inclusive atividades intergeracionais, e de convivência familiar e comunitária, mas acima de tudo, por serem prazerosa, educativa, e possibilitarem vivencias e praticas que remetem ao Direito de Ser, de Experimentar, de demonstrar suas capacidades e potencialidades, de interagir, de se integrar, acima de tudo de conviver e fortalecer vínculos.



    MODALIDADES DAS AÇÕES SOCIOEDUCATIVAS

    • As ações socioeducativas serão desenvolvidas em três modalidades distintas, a saber:

    Encontros: Espaços nos quais desenvolveremos com crianças e adolescentes um itinerário formativo, orientado pelos percursos socioeducativos e por seus objetivos. Nos encontros desenvolveremos ações de pesquisa, estudos, reflexão, debates, experimentações, visitas a equipamentos institucionais, públicos ou privados do território e ações na comunidade. Os encontros serão diários e organizam-se em torno dos temas transversais e do planejamento de percursos, avaliação e sistematização da participação dos educandos.


    A carga horária destinada para a modalidade de Encontros será de 60% do total de horas das atividades no SCFV.

    Oficinas por meio do Esporte, Lazer, Arte, Inclusão Digital e Cultura: Serão espaços de práticas e vivências culturais, lúdicas, esportivas e de lazer, que buscam estimular a criatividade, propiciar o acesso das crianças, adolescentes e jovens a serviços públicos e sua participação em eventos e manifestações artísticas, culturais e de esporte e lazer. As Oficinas serão estratégias pedagógicas para a integração dos temas transversais e contribuem para reforçar a adesão e o compromisso das crianças, adolescentes e jovens com o serviço. Por meio do acesso à arte, à cultura, inclusão digital e ao esporte, buscaremos ampliar as oportunidades de inclusão social. São ainda estratégias para tornar os Encontros dos grupos atrativos e, com isso, dialogar com o planejamento dos percursos, com os temas abordados junto aos usuários e com os objetivos a serem alcançados no grupo.

    Podendo ser: Oficinas de Musicas, oficinas de teatro, oficinas de danças, oficinas de cinema, oficinas de artes com materiais recicláveis, oficinas de pintura e escultura, oficinas de artes plásticas, educomunicação, inclusão digital, preparação para o mundo do trabalho, capoeira, ballet, karatê, futebol, entre outras.
    Importante destacar que as oficinas descritas acima são estratégias para a concretização dos trabalhos e, não a finalidade do SCFV.

    Oficinas de Formação Técnica Geral (FTG): Serão espaços/tempos de trabalho socioeducativo, com o objetivo geral de desenvolver atividades teóricas e práticas sobre os conhecimentos do mundo do trabalho, integradamente ao desenvolvimento da comunicação em diferentes linguagens, com a utilização dos recursos técnicos, os mais variados, incluídos os digitais, e ao desenvolvimento de capacidades e habilidades transversais, que estão presentes no mundo escolar e no mundo do trabalho. Através da indissociabilidade da relação teoria e prática busca-se nessas oficinas contextualizar a construção do saber de cada um e do saber coletivo. Podendo ser: Oficinas de comunicação oral e escrita, oficinas de projetos sociais, oficinas vocacionais, oficinas de inclusão digital, entre outros, os exemplos apresentados de oficinas, servirão aos Agentes culturais de inspiração ou subsídios para a construção de práticas mais específicas, mais oportunas e/ou mais apropriadas, conforme sua avaliação, do técnico de referência e do grupo, face ao contexto sociocultural em que se insere.



    COMUNIDADE E FAMÍLIA

    Referente às ações que envolvam a comunidade e a família das crianças e adolescentes acompanhados no SCFV, serão desenvolvidas diversas atividades que possibilitarão que os familiares e a comunidade tenham conhecimento das ações realizadas pelo serviço, e possam interagir com a equipe, utilizar o espaço físico da instituição, bem como serem atendidos, acolhidos e orientados pelos profissionais.
    Tais atividades se diversificam em seus formatos e propostas, contemplando assim diferentes formas de dialogar com a comunidade externa e familiares, atingindo diferentes níveis de vinculo, convivência e garantindo atividades intergeracionais.



    ALIMENTAÇÃO:

    Garantiremos o fornecimento de duas alimentações por período, que consiste num lanche e numa refeição, em quantidade e qualidade compatível com as necessidades das crianças e adolescentes.



    METODOLOGIA

    Faixa Etária: 06 anos a 09 anos

    Na modalidade I dentro da faixa etária de 06 a 09 anos os atendimentos se darão através de Encontros e Oficinas, Acompanhamento Técnico.
    As intervenções junto às crianças de 6 a 9 anos, levarão em conta que a própria criança é o centro para o seu desenvolvimento, e serão estimuladas naturalmente, considerando a sua curiosidade e interesse. Inclusive explorará a própria necessidade de aprender das crianças, e através da garantia do direito de ser, do direito de experimentar, do direito de brincar e da disponibilização de ambiente e espaços adequados, garantiremos acolhida, escuta, convivência, mas principalmente, a partir da oferta de diferentes linguagens, pois cada experiência colaborará para o desenvolvimento integral das crianças.



    Faixa Etária: 10 anos à 13 anos

    A proposta metodológica que será ofertada para a Modalidade I com a faixa etária de 10 anos a 13 anos, serão ações socioeducativas dentro do serviço de convivência da Epesmel que através percursos pedagógicos promoverão atividades que contemplem os objetivos e os eixos do serviço que serão caminhos para que se possa percorrer entre as relações sociais, a participação e o conhecimentos dos direitos e deveres deste grupo de criança e adolescentes.
    Os trabalhos a serem realizados com as crianças e com os adolescentes dentro do atendimento contribuirão para a promoção das rotinas prevista no SCFV: Acolhida (diariamente, antes dos encontros e oficinas), Roda de Conversa (realizada nos encontros, oficinas e intervenções técnicas, no mínimo duas vezes por semana), Encontros e fechamento favorecendo assim para o desenvolvimento e formação integral das crianças e adolescentes.
    A partir dos eixos norteadores, a metodologia apontará para as questões de valores, concepções de mundo, concepções de ser e estar, de justiça e de sociedade como um todo, por acreditar-se que o ser humano é um sujeito inacabado e que está em constante ressignificação, aprendendo a todo o momento. Referindo-se ao universo de valores e de formação integral, será levado em conta o estimulo dos adolescentes para argumentação, visão crítica, reflexão e vivência em sociedade de uma maneira autônoma e emancipada.
    As atividades previstas serão executadas em formato essencialmente processual e dialógico, coletiva e individualmente, sempre com o suporte, apoio e mediação do agente cultural e equipe. A bagagem cultural, social, esportiva, cognitiva, afetiva e artística das crianças e dos adolescentes deverá ser respeitada e aproveitada para construção dos planejamentos visando seu pleno desenvolvimento, corroborando com a ideia central da metodologia crítico superadora defendida pelo Coletivo de Autores, 1992. A qual ressalta uma perspectiva dialética, ou seja, uma visão de transformação qualitativa, de mudanças, aquela que considera o constante movimento que presenciamos na realidade, uma visão de totalidade para a construção do conhecimento, auxiliando assim na formação de um indivíduo inserido na sociedade. As atividades devem estar ligadas diretamente com a realidade dos educandos, para que estes possam conciliar teoria e prática na vida cotidiana.
    Dentro da proposta metodológica, daremos maior visibilidade às ações pautados numa formação holística, planejada, estudada e participativa, criando situações desafiadoras que estimulem a capacidade reflexiva e crítica dos adolescentes, orientando-os na construção e reconstrução de suas vivencias em todos os âmbitos de sua identidade pessoal. Para atingir esse patamar, utilizaremos sempre os eixos norteadores do SCFV e atentando para o que o serviço deve oportunizar.



    Metodologia Adolescente de 14 a 17 anos:

    As atividades previstas serão executadas em formato essencialmente processual e dialógico, coletiva e individualmente, sempre com o suporte, apoio e mediação do agente cultural e equipe técnica. A qual ressaltará uma perspectiva dialética, ou seja, uma visão de transformação qualitativa, de mudanças, aquela que considera o constante movimento que presenciamos na realidade, uma visão de totalidade para a construção do conhecimento, auxiliando assim na formação de um indivíduo inserido na sociedade. Os conteúdos estarão ligados diretamente com a realidade dos educandos, para que estes possam conciliar teoria e prática na vida cotidiana.
    Dentro da proposta metodológica, daremos maior visibilidade às ações pautados numa formação holística, planejada, estudada e participativa, criando situações desafiadoras que estimulem a capacidade reflexiva e crítica dos adolescentes, orientando-os na construção e reconstrução de suas vivencias em todos os âmbitos de sua identidade pessoal. Para atingir esse patamar, utilizaremos sempre os eixos norteadores do SCFV e atentando para o que o serviço deve oportunizar.
    O desenvolvimento das atividades se dará em formato de percursos centrais subdivididos em Encontros e Oficinas, montadas e estruturadas em via de mão dupla, acolhendo as opiniões e sugestões dos adolescentes atendidos e ressignificando seus objetivos e resultados esperados.
    Os percursos serão elencados a partir dos Eixos Estruturantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, resvalando nas necessidades e realidade social cabível. Todas as propostas de percursos utilizadas deverão estar atreladas também aos temas transversais (entre eles os apresentados no Item 14, Anexo III, Chamamento Público 2017), com objetivos claros e resultados cabíveis ao serviço.
    Os Encontros serão dedicados a proporcionar espaços nos quais se desenvolva todo o itinerário formativo voltado para pesquisa, estudo, reflexão, debates, experimentações, visitas a equipamentos institucionais, públicos ou privados do território e ações na comunidade. Vemos nas propostas de oficinas, ferramenta de acesso a experiências e manifestações artísticas e culturais, com vistas ao desenvolvimento de novas sociabilidades. As Oficinas serão estratégias pedagógicas para a integração dos temas transversais e contribuirão para reforçar a adesão e o compromisso dos adolescentes e jovens com o serviço, sempre dialogando com o planejamento dos percursos, com os temas abordados e com os objetivos a serem alcançados.
    A proposta metodológica para esta faixa etária promoverá o desenvolvimento dos adolescentes através dos encontros pedagógicos com espaços formativos, reflexivos, de trabalhos em grupo, de discussões, de pesquisas e de estudos.
    Dentro das ações socioeducativas buscaremos ofertar uma acolhida satisfatória e espaços com escuta qualificada onde possam expandir as possibilidades de convivência social, sociabilidade e de participação.
    Dentro dos percursos estimularemos discussões em relação à defesa e afirmação de direitos, a emancipação, a autonomia e o exercício da cidadania.



    MUNDO DO TRABALHO

    A formação para o mundo do trabalho define-se aqui como processo vital e educativo que contribui para tornar possível aos adolescentes a sua existência autônoma e a sua cidadania. O trabalho é estruturador de identidades, cria espaço de pertencimento social, é organizador de práticas sociais específicas de caráter histórico e cultural, por meio das quais se constroem as condições de existência em sociedade. Nessa perspectiva, é constituinte do sujeito na sua totalidade; é o espaço onde o cidadão se realiza enquanto produtor de si mesmo e produtor de cultura.
    A Introdução à Formação Técnica Geral para o mundo do trabalho é imprescindível para a socialização e desenvolvimento de valores e habilidades que estruturam o adolescente e jovem para a vida em sociedade.
    Propõe uma formação para o trabalho que incorpora também a sua dimensão subjetiva e de fonte de realização pessoal e de autoconhecimento. Valoriza a atividade humana, diferenciando-a da forma histórica do trabalho assalariado, tomando-a como ponto de partida para a produção de conhecimento e de cultura. Articulando a relação entre conhecimento e atividade produtiva, possibilita aos adolescentes e jovens a apreensão de elementos culturais, que concorrem para a configuração de seus horizontes em termos de cidadania e de vida economicamente ativa.
    Os eixos estruturantes referenciam as diretrizes metodológicas, os princípios orientadores, os conteúdos e atividades a serem desenvolvidos com os adolescentes durante sua permanência no serviço ordenando os tempos e o processo de trabalho.

    Sub eixos:
    • Trabalho e ética
    • Trabalho e direito
    • Trabalho e cidadania
    • Trabalho e comunicação
    • Trabalho e mundo digital
    • Trabalho e relações profissionais / interpessoais
    • Trabalho e empregabilidade
    • Trabalho em suas diferentes configurações

    TEMAS TRANSVERSAIS

    O conjunto de questões sociais objetos de atenção e reflexão no SCFV – modalidade II, se expressa em temas transversais que atravessam e perpassam, em toda a sua extensão, as ações socioeducativas em suas atividades teóricas e práticas, recobrindo os vários domínios e conteúdos imprescindíveis para a compreensão da realidade e para a participação social dos adolescentes e jovens em seu processo de crescimento e desenvolvimento individual e coletivo. Os temas transversais são:

    Adolescentes e Juventude:
  • Saúde
  • Direitos Humanos e Socioassistenciais
  • Meio Ambiente
  • Trabalho
  • Cultura
  • Esporte e Lazer

  • Matrícula

    A matrícula não é apenas um ato formal pelo qual o educando ingressa na instituição. A matrícula tem o sentido mais amplo de expressar a participação com as famílias, momento de escuta, acolhida, orientações gerais, normas e regras institucionais. Quando não há disponibilidade de vagas é formalizada uma lista de espera, desde que as famílias atendam aos requisitos do serviço. As matrículas são efetuadas a partir da disponibilidade e oferta de vagas. São realizadas sempre por um adulto responsável, que deve portar os documentos necessários para a matrícula.



    Documentos Necessários:
    • 02 fotos 3X4;
    • 02 cópias do documento da criança/adolescente;
    • 01 cópia do documento de cada pessoa que mora na casa;
    • 02 cópias do comprovante de residência (talão de agua ou luz do último mês);
    • Declaração escolar;
    • Atestado de vacina;
    • Holerite dos maiores de 18 anos que residem na casa (do último mês) ou Declaração de Renda quando desempregado ou autônomo.
    • Obrigatório número do NIS – Cadastro Único que deve ser feito no CRAS.


    Cancelamento de matrícula

    O desligamento ocorre por:

    • Desistência da família;
    • Faltas: Faltas sem justificativas, após busca ativa, sem o retorno do educando;
    • Transferência para o Aprendiz ou outros cursos e serviços da rede socioassistencial;
    • O cancelamento da matrícula também se dá quando o educando completa 18 anos após orientações e encaminhamentos técnicos.